segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O que é cianotipia?




A cianotipia tem este nome porque as imagens assim produzidas apresentam-se em azul. Isto acontece pelo fato de se basear em sais de ferro e não prata. Também é conhecida como ferroprussiato ou "Blueprint".
Não é um processo para produzir negativos, mas cópias em papel.A emulsão é muito lenta, mais ou menos da ordem de 0.0005 ISO. Por causa disso, é impraticável ampliar negativos sobre papel ao ferroprussiato. A cópia é obtida por contato, numa prensa especialmente construída, embaixo de uma luz rica em UV, podendo ser a própria luz do sol. Nesse caso, a impressão pode demorar de 15 a 45 minutos, dependendo da densidade do negativo. Após o tempo de exposição, a folha de papel é lavada em água corrente por alguns minutos e, ao secar, a imagem adquire tons azuis bem saturados.
Provavelmente o primeiro livro de fotografia registrado foi feito com cianotipia. Em 1843, Anna Atkins, em seus estudos botânicos editou o livro "Photographs of British Algae: Cyanotype Impressions", depositando seus espécimes sobre folhas de papel sensibilizado ao ferroprussiato e fazendo contatos.mpo de exposição, a folha de papel é lavada em água corrente por alguns minutos e, ao secar, a imagem adquire tons azuis bem saturados.
Jackson Pollock
Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, expressionista abstrato americano, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna. Entre a pintura e o jazz, embriagado de uma festa, morreu em um acidente de carro. Ele simplesmente chocou-se com uma árvore. Há quem sugira que, propositalmente, provocou o acidente. Nunca saberemos com certeza. Pollock viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo em um alcoólatra. Aos 44 anos, quando voltava dirigindo
De uma família com vários artistas, Pollock diferenciou-se imediatamente pelos seus métodos. Suas telas, imensas, eram pintadas antes de serem estiradas. Isso permitia que o artista praticamente caminhasse sobre a tela, fazendo parte dela durante o processo de pintar. Também essa pintura era diferente. Deixava a tinta escorrer de latas furadas ou as espalhava-as de outra forma, usando pedaços de madeira, ferramentas, escovas de dente, espátulas e outros processos, abandonando definitivamente o pincel. O resultado é marcante. Ver é deliciar-se.
O fato de permitir que a tinta manchasse a tela à partir de latas furadas não faz com que a pintura de Pollock seja fruto da casualidade. "Quero expressar meus sentimentos mais do que ilustrá-los... Eu posso controlar o fluir da tinta; não há acaso, assim como não há começo nem fim". Depois de enfrentar a recessão na década de 30, o pintor viu os Estados Unidos serem invadidos por artistas europeus fugindo da guerra. Encontrou muitas dificuldades para vender os seus quadros nesse período tumultuado e acabou criando uma dependência do álcool que terminaria por matá-lo tempos depois. Mesmo em dificuldade, Pollock nunca deixou de ser um inovador: misturava areia e vidro moído na tinta para obter efeitos especiais.
Pollock é considerado um dos mais importantes personagens da pintura pós-guerra e sua morte trágica e imprevista o tornou famoso em todo o mundo. Já o era, antes de morrer, apesar de nunca ter saído dos Estados Unidos. Adolescente com problemas escolares, desde cedo se envolveu com o álcool e jamais conseguiu libertar-se dele. Fez tratamento psiquiátrico algumas vezes, mas sempre retornava ao vício. Na década de 40 conheceu Lee Krasner, pintora abstrata com quem se casou e que o apresentou a pessoas importantes no mundo da arte. Lee abandonou praticamente sua carreira para dedicar-se a Pollock, ajudando-o na luta contra o álcool. Por causa dele foram morar em um local afastado, procurando criar melhores condições nessa luta. Apesar de todo o esforço, o artista sempre retornava a bebida. A separação acabou acontecendo e foi mais um motivo depressivo para o artista.
As influências que agiram sobre Pollock são muitas e variadas. Sobre ele já se disse, antes ainda do apogeu de sua carreira, que "o pintor mais poderoso da América contemporânea e o único que promete ser um dos grandes é gótico, mórbido e extremo discípulo do cubismo de Picasso e do pós-cubismo de Miró, com toques de Kandinsky e de inspiração surrealista. Chama-se Jackson Pollock". Faltou nessa frase citar a influência dos muralistas mexicanos e dos conceitos psiquiátricos que aprendeu durante os tratamentos de desintoxicação, os quais, declaradamente, reconhece como fatores que mudaram o seu pensamento.
Lee Krasner foi quem realmente impulsionou a carreira de Pollock, tanto pelo apoio emocional, como pelas apresentações no mundo da arte. Graças a ela, o artista conseguiu rendimentos para dedicar-se inteiramente a pintura. Em 1949, a revista Life, com mais de 5.000.000 de exemplares de circulação, o colocou como uma personalidade em destaque. Subitamente, a agenda tornou-se cheia e os problemas financeiros desapareceram. Tudo poderia parecer bem, mas Pollock jamais aceitou a separação da ex-mulher. Tinha uma jovem amante muito bonita, mas vivia depressivamente, até a morte súbita no trágico acidente.
O método do artista de pintar caminhando ao redor da tela e mesmo sobre ela tornou-se conhecido como "Action Paiting". Os seus gestos dramáticos no ato de usar as tintas, o abandono tradicional de cavaletes, foram atitudes revolucionárias. O seu nome é um marco na pintura pós-guerra não só americana, mas em todo o mundo. Sem dúvida alguma, ainda é um dos pintores americanos mais influentes dos tempos atuais. As suas pinturas perdem força quando olhadas através de fotografias, o que acontece muito freqüentemente com alguns pintores. Às vezes acontece exatamente o contrário, mas não é o caso. O primeiro vislumbre da fama para o artista veio através de fotografias dele trabalhando, da forma enérgica dos seus gestos no ato de pintar. Há uma certa dramaticidade nessas fotos que realmente impressiona.
"Quando estou a pintar não tenho consciência do que faço. Só depois de uma espécie de 'período de familiarização' é que vejo o que estive a fazer". Talvez tenha sido assim também com a vida real, com os seus movimentos do dia-a-dia. O gênio nos enche de admiração e nos deixa um grande legado. O homem nos passa a impressão de que, fora a arte, a vida foi uma grande tentativa que não deu certo. Embora não possamos julgar se isso de fato tem alguma verdade, é essa a emoção que nos passa.
sábado, 1 de agosto de 2009
"Ser professor é um desafio constante!"

sexta-feira, 3 de julho de 2009
Portfólio...diário?...lugar de encaixe das idéias!!!!

Esta semana venho escrever um pouco sobre o uso do portfólio!...
Sempre ouvi falar dos portfólios, mas através das pesquisas pude tirar minhas conclusões sobre este recurso e descobri o quanto pode contribuir na aprendizagem e promoção do indivíduo.
A utilização do portfólio originou-se nos anos 80. Neste período buscava-se uma nova forma de avaliar, que ultrapassasse a prática de simplesmente dar notas, aprovar, reprovar, classificar, selecionar ou excluir. Mais do que isso, buscava-se uma estratégia, um espaço em que fosse possibilitado a reflexão, a análise, o registro, a descoberta de como se aprende, além de ajudar no incentivo da autonomia e da criatividade.
Ele pode ter vários formatos de acordo com a personalidade e atividade profissional do seu idealizador. Um dos formatos mais utilizados são os portfólios-blog, sites, cadernos em forma de diários. Na verdade é uma mistura de diário com caderno de anotações. Só que para ter sentido deve estar sempre atualizado com registros, relatórios de pesquisa, descrição de projetos, resumos, fotos, além do pensamento, reflexões e idéias do seu dono. O portfólio representa a sua voz, o seu pensar e o seu agir e devem formar um quebra-cabeça em que todas as peças se encaixem, dando sentido ao espaço. Geralmente é utilizado por professores, estudantes, publicitários, artistas, pesquisadores e outros profissionais.
Podemos citar como exemplo, o seu uso por professores. Este, poderá registrar nele todo o trabalho que vem desenvolvendo em sala de aula e paralelamente a isso, fazer reflexões sobre os resultados obtidos, questionamentos sobre sua prática e questões relacionadas à aprendizagem dos alunos. Com o tempo se percebe que se transformará numa trajetória da aprendizagem, será um grande aliado do professor, pois escrevendo, refletindo, questionando, diagnosticando, o professor terá pistas de como deve proceder, desenvolvendo novas atitudes e habilidades. Propicia o auto-aperfeiçoamento. A partir dele pode se organizar toda a prática pedagógica porque propicia uma visão geral do aprendizado de ambos, professor/aluno. Com uma rede de novas informações em mãos, o professor poderá levantar hipóteses, fazer análises e intervenções em busca de novas conquistas.
A prática de escrever no portfólio é um desacomodar-se, uma chance de inovar. É o ensino em constante movimento, buscando o desenvolvimento e produção da teoria da nossa própria ação.
Com o portfólio podemos avaliar e exercitar criticamente a nossa capacidade de pensar, de articular e solucionar problemas, nos tornando mais flexíveis, abertos a conduzir pesquisas e reformular objetivos. Nos tornamos autores conscientes de nosso processo evolutivo, nos emancipamos intelectualmente, em prol de uma educação de mais qualidade ou mais prazerosa.
Geralmente, não gostamos de escrever ou pensamos que escrevendo estaremos expostos aos olhares críticos, porém a nossa trajetória profissional e pessoal, é repleta de aprendizados e momentos significativos, daí a vantagem deste documento único, que evitará que as nossas experiências diárias passem desapercebidas.
Mais uma vantagem: é interativo, colaborativo, propicia a troca com o público e acesso a fontes diversificadas.
Para mim a experiência com o portfólio é recente, mas está contribuindo muito para desenvolver a habilidade de avaliar meu trabalho e minha prática. Está aguçando meu espírito investigativo, reflexivo e questionador, estou aprendendo a estabelecer relações entre os estudos teóricos e a prática. Refletindo sobre minha caminhada ao longo dos anos , percebi que projetos maravilhosos que desenvolvi, quase perderam-se com o tempo, não fosse minha memória que está buscando, resgatando informações insubstituíveis. Estou reunindo alguns trabalhos, experiências, fotos, reflexões e tentando colocar no papel para recuperar um pouco desta história, que é a história da minha vida e de muitos alunos que por mim já passaram. A cada semana, me sinto diferente como pessoa e como profissional, a curiosidade me inquieta a cada novo desafio, a cada nova tarefa. Percebo mais claramente, que tipo de professor estou sendo e sei que estou propicio a mudanças internas. Como qualquer pessoa sou um ser inacabado, uma "aventureira" a procura de um espaço maior no mundo e novas aventuras no campo da educação e da arte!!!!!
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo, nem ensino!!"( Paulo Freire )
sábado, 27 de junho de 2009
Criação com papel
A arte mais bela..
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Retratos não falam!!... ( Sandro saga )

Idéias novas, imagens
...Olá, sou aluna do curso de Artes Visuais, do Pólo de São Leopoldo. Minha caminhada até aqui tem sido uma mescla de emoção, curiosidade, descobertas, assim como, medos, dúvidas e insegurança.Desde de que iniciei, me deparo a todo instante, com uma infinidade de novas informações e as vezes,acho que não vou dar conta do recado. Afinal, tenho que dividir meu tempo entre família, trabalho, estudos e lazer.
Nesta trajetória, estou redescobrindo o sentido da palavra arte na sua amplitude, conhecendo a biografia de artistas que antes, só conhecia pelo nome ou uma obra específica. Definitivamente, estou mergulhando na história da arte, descobrindo novos termos, novas formas de expressão, novas formas de ler e observar o mundo, além de estar experimentando o uso da informática na educação.
Sempre gostei de arte, mas nunca me aprofundei no assunto. Trabalho com artesanato e para mim, os dois tinham o mesmo significado. Descobri que não!!!
Acho que atráves da arte podemos expressar nossas alegrias e medos, entramos em contato com o nosso íntimo, nos libertamos de regras e limites e possibilita-nos uma nova visão e ampliação da nossa criatividade.
Como diz o texto da música "Retratos não Falam", estou sentindo algo no ar que antes não sentia, via e nem percebia, minha percepção está mais aguçada, dou mais atenção a detalhes, sombras, formas, linhas e cores que antes, meus olhos embaçados não enxergavam. As estátuas agora tem vida e esta vida é a vida do artista, sua história, seus sentimentos, sua época e técnicas. E os muros pichados?...não são mais apenas pichações, são a representação do real, de forma crítica ou inspiradora, dependendo do contexto....tudo agora ganha significado!!!!
O que quero dizer é que quando iniciei este curso, alguém me disse que passaria a ver a arte de uma forma nunca vista antes...e isto está se concretizando semanalmente, conforme participo dos fóruns, realizo as tarefas, aplico as técnicas em sala, pesquiso, escrevo e leio. As bandeirinhas de São João tem mais beleza após conhecer Alfredo Volpi, há agora clareza no significado de renascimento e volume, após o estudo da obra "Anunciação", as linhas são mais expressivas depois de assistir o vídeo de Picasso e depois de conhecer a técnica de "Pollock", percebi o que é criatividade e estilo.
As imagens velhas, hoje são novas e fico a me questionar:"Como antes não podia ver?"..."Como antes não podia entender?"...e ainda tem muito pela frente...que bom que estamos apenas no início!!!!!...Um grande abraço!!!!!!
domingo, 21 de junho de 2009
O que se entende por Arte!!
A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.
Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, algumas representações da arte são indispensáveis para muitos de nós nos dias atuais, como, por exemplo, a música que é capaz de nos fazer felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos ou vemos.
A Arte aparece-nos como uma necessidade vital. Não uma necessidade do corpo, mas sim do espírito.Não precisa ser belo ou útil para ser considerado Arte. Basta apenas que nos atinja os sentidos e nos proporcione qualquer tipo de reação!Arte é algo sem o qual não podemos viver ou no mínimo evitar, pois ela rodeia-nos (sim porque arte não é apenas a pintura de um artista bastante conhecido ou então a obra de um arquitecto super conceituado, a arte é tudo aquilo que vemos e ouvimos e até tudo aquilo que lemos e fazemos) e acompanha-nos desde sempre.