Prensauto
Para começar, a idéia de ter nossos pés moldados na argila e eternizados no gesso (até se quebrarem, né!), me fez refletir sobre a importância dos pés. Pés... a cada passo dado uma conquista ou um retrocesso, um queda ou uma vitória, um romper barreiras ou um tropeço, um abrir caminhos ou esquecer caminhos. Nossa vida se faz com passos, às vezes mais largos, às vezes mais curtos, às vezes mais firmes e fortes, às vezes mais leves e calmos. A cada passo um caminho trilhado, um medo de errar, uma vontade de se aproximar, um algo a alcançar, às vezes passos que me levaram a mim mesmo.
Pés... que nos levam, para onde queremos e porque não uni-los a objetos afetivos? Pés... uma parte de nós como estes objetos. Os pés e os objetos afetivos trazem marcas da nossa vida, carregam tanto o peso do corpo quanto o da alma, quantos lugares já pisaram, quanto vestígios deixaram e quantas pegadas e marcas eternizadas? Dentre os objetos autobiográficos que escolhi são vários os significados existentes neles e todos trazem um pouco do que sou, do que penso e acredito e como percebo o que está a minha volta.
Objetos Autobiográficos
Dentre os objetos autobiográficos que escolhi são vários os significados existentes neles e todos trazem um pouco do que sou, do que penso e acredito e como percebo o que está a minha volta.
ANEL
O anel representa a afetividade, a amizade, o carinho e o amor de alguém muito especial em minha vida. Foi dado por minha avó com quem tinha um vínculo muito forte, pessoa calma, centrada e exemplar que durante sua passagem por este mundo foi responsável por conselhos e momentos para mim inesquecíveis. O anel representa este elo de ligação que jamais será quebrado e que pode estar presente entre os membros da família e ou amigos. Este elo de ligação nos traz recordações, nos remete a épocas e pessoas ímpares que fizeram parte da nossa formação e crescimento como seres humanos.
CIFRÃO
Este cifrão é o chaveiro da minha bolsa. O cifrão representa o símbolo deste mundo capitalista em que estamos inseridos atualmente. Mesmo não querendo, fazemos parte desta sociedade e somos obrigados a ter o símbolo do cifrão, o dinheiro, em nossa mente , pois ele comanda o mundo e nossas vidas. Quis mostrar o meu repúdio por todos aqueles que colocam o dinheiro acima de tudo em suas vidas, esquecendo inclusive dos valores morais. Seria muito mais interessante e enriquecedor viver em um mundo onde os valores fossem outros e ou fossem resgatados, onde o dinheiro e as oportunidades fossem iguais para todos, onde o lado humanitário falasse mais alto, onde o dinheiro não fosse a peça propulsora e responsável por mover o mundo e modificar a personalidade de pessoas.
CHAVE
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